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O uso da melatonina na Doença de Chagas

O uso da melatonina na Doença de Chagas

O pesquisador da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, liderada pelo professor José Clóvis do Prado Júnior, tem obtido resultados satisfatórios no uso da melatonina, conhecida como hormônio do sono, na fase crônica da Doença de Chagas, a melatonina  tem mostrado ação anti-inflamatória e protetora na fase crônica da infecção.

Os pesquisadores também reportaram que a melatonina tem potencial antioxidante, e reduz o estresse oxidativo controlando os processos de morte celular. A melatonina natura é produzida fisiologicamente  pela glândula pineal, pequena estrutura localizada no centro do cérebro e tem seu maior ponto de secreção durante a noite e menor produção durante o dia, com a luz solar.A melatonina usada na pesquisa é uma estrutura sintética , criada por engenharia farmacêutica e que mostra ação semelhante.

A etapa anterior do estudo havia demonstrado que o hormônio tem potencial para melhorar a resposta imunológica da fase aguda da doença, reduzindo a carga do Trypanosoma cruzi (protozoário causador do mal de chagas),tanto no sangue como nos tecidos.

Na fase atual do estudo observa-se a ação da melatonina também  na fase crônica do mal de Chagas, algo raro e sempre buscado pelos cientistas pela eficácia reduzida do Benzoidazol único medicamento usado nesta fase no Brasil.

No estudo,a melatonina sintética é  dissolvida em água e administrada por via oral em ratos (Wistar) portadores do parasita, conseguindo além dos efeitos já anteriormente relatados uma grande capacidade regulatória no processso de apoptose.

Os pesquisadores no entanto enfatizam que tais estudos sobre a atuação da melatonina sintética contra a doença de chagas ainda não foram feitos em humanos e que seu uso em humanos ainda se restringe a doenças e situações de regulação do sono.

Este no entanto é apenas um dos usos da melatonina sintética, o combate ao  câncer, as doenças neurodegenerativas e a hipertensão, são outras frentes de estudo do uso desta não tão nova arma, mas que  tem um poder de fogo até então desconhecidos contra alguns processos patológicos que nos assolam já a muito tempo.

Fonte: FFRP(divulgações)

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