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Implantes restauram andar de pacientes com Parkinson

Implantes restauram andar de pacientes com Parkinson

O professor Mandar jog, da Western University Ontario (WUO) e diretor científico associado do Lawson Health Research Institute em Londres, afirma que os resultados do trabalho “ultrapassou suas expectativas mais utópicas”.

Um dispositivo elétrico, criado pelos pesquisadores para ajudar pacientes com Parkinson severo voltarem a andar, foi conectado a coluna dos pacientes. Seu funcionamento é eletrônico, e causa estímulos no sistema nervoso com pequenas descargas de corrente elétrica.

A progressão do Mal de Parkinson, distúrbio do sistema nervoso que afeta a coordenação motora, torna cada vez mais exaustiva a tarefa de andar —às vezes impossível. Isso tornou os resultados mais animadores para a equipe, pois a maioria dos pacientes envolvidos portavam a doença a mais de 15 anos e haviam perdido a confiança para se locomover.

Na primeira etapa do processo, os objetos foram inseridos na medula espinhal em cinco homens com a doença, os pacientes sofriam com distúrbios de marcha. Analisou-se comprimento do passo, velocidade de caminhada e a capacidade de se levantar por seis meses, os resultados apresentaram melhoras de 39%, 42% e 50%, respectivamente.

A doença, segundo os especialistas, reduz o sinal que retorna ao cérebro durante uma caminhada. Esse fênomeno quebra o ciclo neurológico e gera o congelamento do movimento, o implante aumenta a intensidade do sinal para evitar que isso aconteça.

A confiança dos pacientes aumentou em 71% depois da cirurgia, passaram a executar as tarefas com segurança em suas capacidades motoras e equilíbrio.

O que surpreendeu Jog, foi que o tratamento aparenta ser duradouro, mesmo após a desativação dos implantes. “Isso é uma terapida de reabilitação totalmente diferente. Nós acreditávamos que o Parkinson gerava problemas na movimentação devido a uma fraqueza do sinal do cérebro para as pernas. Mas parece que o problema está no retorno do sinal para o cérebro”, disse ele.

Os próximos testes decidirão o impacto da tecnologia no futuro da qualidade de vida dessas pessoas.

Fontes: Galileu e BBC

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