A pesquisa foi liderada pela Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, e concebeu uma tinta intradérmica com biomarcadores que permitem identificar certas condições como diabetes e problemas renais e de fígado.
De acordo com o estudo, os pesquisadores desenvolveram três tipos de sensores para concentrações de albumina e glicose, bem como, medir o pH da superfície da pele que mudariam de cor quando aplicados na tatuagem e apontariam os níveis desses indicadores de saúde importantes no diagnóstico de diversas doenças.
As tatuagens foram testadas em porcos, e no caso do sensor de pH, apresentavam tons de amarelo (pH=5, ácido) até o azul (pH=9, básico).
Para detectar os níveis de glicose, indicador importante no diagnóstico da diabetes, foram utilizadas duas enzimas que, a depender das concentrações do carboidrato, variavam do amarelo ao verde-escuro.
No caso da albumina, a concentração é caracterizada como alta quando adquiria a tonalidade verde ao entrar em contato com um sensor de cor amarelada. Esse indicador é pertinente para detectar disfunções no rim e fígado, pois nestes quadros as concentrações de albumina caem.
Os pesquisadores afirmam que a tecnologia permitirá uma alternativa de baixo custo e podem ser refinadas no futuro com potencial para detectar desidratação, e até mesmo presença de vírus e bactérias.
Fonte: Galileu.