Um inimigo chamado Síndrome do pânico

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A síndrome do pânico ja atinge cerca seis milhões de pessoas só no brasil. Esse inimigo invisível e caracterizado por sentimentos de medo e ansiedade extremos. A crise do pânico e assustadora porque o individuo vive um momento de sensação de morte, acompanhado de sintomas como taquicardia, mal-estar, tremores, visão embaralhada, respiração acelerada e falta de ar.

Esse inimigo aparece de forma repentina em qualquer lugar e a qualquer hora, podendo aparece varias vezes durante o dia ou algumas vezes ao longo do mês ou ano, ele se apresenta sempre com pelo ao menos quatro dos sintomas descrito acima .
Por que gosto de chamar essa síndrome de inimigo invisível?porque não se conhece a sua origem nem a causa especifica, mas ha indícios que fatores genéticos tem influência.

Após o primeiro ataque, o indivíduo geralmente desenvolve uma forte preocupação e vive em constante estado de apreensão. “Se o primeiro ataque foi inesperado, pode ocorrer novamente sem qualquer aviso. Este pensamento é muito comum entre quem sofre de ataques de pânico e leva os sujeitos a permanecerem em estado de tensão constante, numa espécie de ansiedade antecipatória, de “medo do medo” o que leva a um aumento dos níveis de stress e consequentemente favorecem futuras ataques. Estabelece-se, assim, um círculo vicioso, onde é o medo de adoecer que alimenta a ansiedade. A ansiedade se torna pânico e um novo ataque ocorre.

Quanto tempo dura a presença desse inimigo ?

Um ataque de pânico geralmente dura entre cinco e vinte minutos, embora às vezes possa durar mais. A duração, no entanto, geralmente não excede uma hora. Durante esse período, os níveis de ansiedade são muito fortes e o sujeito está convencido de que sua segurança está em sério risco.

O ataque de pânico entra em remissão por conta própria. De fato, após cerca de vinte minutos, os sintomas desaparecem, deixando o sujeito em estado de profundo desânimo e alarme. No entanto, por meio de técnicas de controle da respiração é possível limitar a duração dos ataques ou prevenir seu início.

Tratando a Sindrome do Pânico


O tratamento do transtorno do pânico pode envolver diferentes modalidades terapêuticas. Em geral, os tratamentos podem ser farmacológicos, psicoterapêuticos ou integrar farmacoterapia e psicoterapia.

No entanto, o primeiro passo fundamental é aceitar que você tem um problema e buscar ajuda. Essas doenças, embora não sejam graves, dificilmente podem ser curadas por conta própria. De facto, é necessária a intervenção de um profissional para ajudar a encontrar a estratégia terapêutica mais eficaz. Tratar um transtorno de pânico, pedir ajuda o mais rápido possível, evita que o transtorno se torne crônico e evita que o círculo vicioso do medo se estabeleça.

Nauria de brito
Psicologa

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Nauria de Brito
CRP 09/012566 Membro da Sociedade Britânica de Psicologia (BPS) Graduada em Psicologia pela faculdade Estácio de Sá de Goiás. Possui Formação em Saúde Mental e Psicodrama. Pós-graduada em Terapia Cognitiva Comportamental pela Faculdade Faveni (MG) Possui Formação em Terapia do Esquema pela Wayne Psicologia

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