No livro The Alzheimer’s Prevention Program, o diretor do Centro de Longevidade da Universidade da Califórnia (UCLA) e psiquiatra, Dr. Gary Small explica como a mudança de hábitos pode ser fundamental para impedir ou retardar o desenvolvimento de quadros de mal de alzheimer. O especialista frisa que não existe ainda estudos com evidências comprovadas de que a adoção de um estilo de vida mais saudável possa rechaçar a doença, mas que: “nas entrelinhas, os indícios são convincentes”.
Para ele, as principais alterações que as pessoas com mais de 60 anos de idade, onde o risco de desenvolver mal de Alzheimer se torna maior, são essas:
Exercitar-se
Estudos apontam que a migração de um estilo de vida sedentário para entrar em forma, traz diversos benefícios tanto para fortalecer a musculatura; quanto regiões importantes do cérebro.
“É possível aumentar a musculatura cerebral. Ninguém precisa virar triatleta; basta estacionar o carro um pouco longe do seu destino. Suba escadas. Comece devagar e vá aumentando.”— Dr. Gary Small.
Controle do estresse
Uma pesquisa apurou que o estresse proporciona o dobro do risco de apresentar quadros de Alzheimer em aproximadamente cinco anos. Também existem estudos que revelaram a relação entre a meditação e o incremento de partes do cérebro associadas a memória.
Práticas como o tai chi, massagens e vida social ativa também ajudam nesse acréscimo.
Dr Small ressalta que, independente das medidas tomadas, jamais deverá se estressar enquanto executa o plano de prevenção da doença de Alzheimer.
Exercite seu cérebro
De acordo com o especialista, toda forma de desafio mental promove a restrição do Alzheimer, seja fazendo um curso ou até mesmo conversando. Estudos sugerem que estabelecer conexões socias, como uma rede de amigos, pode reduzir em até 60% a probabilidade de desenvolver demência.
Uma mente nutrida
Uma dieta balanceada, rica em cereais integrais, peixe e hortifrutigranjeiros; ajuda no combate a doença, além de ter outras vantagens como diminuir o risco de diabetes.
“Em quem está gordo na meia-idade, o risco de demência dobra. Em quem é obeso, o risco quadruplica.”— Frisa Small.
Fonte: Terra