Criado pelo cientista brasileiro Sérgio Mascarenhas, falecido em maio deste ano, o sensor é o primeiro método, no mundo, totalmente não invasivo capaz de monitorar a capacidade do crânio de manter a sua pressão estável e analisar possíveis problemas neurológicos.
O dispositivo pode ser útil em UTIs, acidentes de carro, campos de futebol ou outras situações onde alguém pode sofrer algum trauma craniano repentino. Ele também serve para auxiliar os médicos em diagnósticos de diferentes tipos de distúrbios, principalmente os neurológicos, que são a segunda maior causa de mortes no mundo. Assim, acredita-se que a inovação pode transformar a forma como o paciente é atendido hoje e trazer novas métricas ao processo de triagem.
O sensor capta as ondas que indicam a relação entre volume e pressão dentro do crânio. Depois, ele envia um relatório ao aplicativo da fabricante do aparelho, podendo ser acessado em tempo real e remotamente pelo especialista.
“A solução não depende de nenhuma infraestrutura hospitalar. É o celular e o sensor”, explica Plínio Targa, CEO da Brain4care, empresa que fabrica o aparelho.
Fonte: O HOJE