O titulado de AD109, o fármaco é um composto de dois medicamentos. Segundo o portal Olhar Digital, o objetivo da iniciativa dos cientistas é tratar a apneia obstrutiva do sono (AOS), que se refere ao relaxamento intermitente e bloqueio das vias aéreas.
Os respectivos fármacos utilizados na composição foram a atomoxetina e oxibutinina. Ainda de acordo com as informações, em 2018, a eficácia desses dois produtos já foi pesquisada em um estudo feito com 20 pacientes, em que a administração dos produtos conseguiu reduzir do ronco em pelo menos 50% dos voluntários.
A atomoxetina é bastante utilizada, atualmente, no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, pois, é capaz de aumentar os níveis da substância química norepinefrina do cérebro. No novo estudo, os pesquisadores analisam se isso faz com que a atividade dos músculos da garganta seja melhorada enquanto a pessoa está em sono profundo.
Já oxibutinina costuma ser administrada em tratamentos de bexiga hiperativa. Contudo, no estudo, os cientistas pesquisam se o fármaco também pode servir para evitar que a língua se movimente e cause um bloqueio na garganta durante o sono, ação que acaba fazendo a pessoa roncar enquanto dorme.
Cautela
Apesar das expectativas positivas em relação ao novo medicamento, os cientistas reforçam que os testes da Apnimed ainda estão em estágio inicial. Nesse sentido, eles destacam que é muito cedo para atestar se a pílula é eficaz e segura. Entretanto, a segunda etapa das análises começa ainda até o final de 2020.
Fonte: ICTQ