Para realização do procedimento o paciente é submetido a uma coleta de sangue simples que, inclusive, não necessita de hospitalização, segundo matéria publicada na coluna Viva Bem no portal UOL. O exame apresenta uma grande vantagem, pois, a técnica pode ser indicada ao longo do tratamento para pacientes com qualquer tipo de tumor sólido, sendo uma substituição à biópsia tecidual ou que pode ser complementar.
O principal objetivo desse procedimento é fazer com que cada vez mais os tratamentos relacionados ao câncer sejam personalizados, possibilitando um diagnóstico mais assertivo e, consequentemente, agindo também na progressão da doença.
Resultado do exame
Após a realização da biópsia, o laudo do exame apresenta o resultado da análise dos 324 genes relacionados ao câncer, incluindo os biomarcadores recomendados pelas diretrizes científicas para implementação de terapias-alvo, além da avaliação da carga mutacional tumoral (TMB) e da instabilidade de microssatélites (MSI), que servem como parâmetros para auxiliar profissionais na tomada de decisão sobre a administração de imunoterapias.
Esses resultados da análise também apresentam informação sobre a fração tumoral, que indica a probabilidade de encontrar alterações genômicas na amostra líquida, bem como estudos clínicos considerados relevantes de acordo com o perfil molecular de cada pessoa submetida ao teste.
Fonte: ICTQ