Paciente do sexo masculino, 44 anos, saudável e sem comorbidades, foi diagnosticado com COVID-19, morrendo 2 dias após a observação de cristais azul esverdeado no interior de neutrófilos e monócitos no sangue periférico. Tais cristais são descritos como inclusões amorfas azul esverdeado, refringentes e brilhantes, quando coradas por Romanowsky. Eles geralmente estão relacionados a lesão tecidual grave, como a observada em insuficiência hepática e sepse e, mais recentemente, foram associados ao COVID-191.
Eles também são conhecidos como “cristais da morte”, uma vez que a maioria dos pacientes (65%) progride rapidamente até a morte após a descoberta microscópica (92% em 72 h) Tais inclusões têm um alto conteúdo lipídico, o que, em associação com sua cor e natureza ácida, nos leva a crer que são depósitos de lipofuscina, que representa produtos da degradação lisossômica de células hepáticas necróticas que são fagocitadas por neutrófilos e monócitos
Referências
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Entrevista com o Dr.Luiz Arthur, parte 01:
Entrevista com o Dr.Luiz Arthur, parte 02:
Entrevista com o Dr.Luiz Arthur, parte 03:
Entrevista com o Dr.Luiz Arthur, parte 04: