Hipertensão: Causas e Consequências

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Para se deslocar pelo organismo, o sangue é bombeado pelo coração e acaba submetendo uma força natural contra a parte interna das paredes das artérias que acabam, por sua vez, exercendo alguma resistência à esse fluxo. Esse antagonismo entre forças é o que define a pressão arterial (PA).

Essa pressão é bastante variável durante o dia e é medida em milímetros de mercúrio (mmHg), podendo ficar mais baixa em uma pessoa deitada ou aumentar quando o cérebro exige mais energia do corpo.

Essa pressão é verificada fazendo-se uso de um esfigmomanômetro — aparelho capaz de mensurar a PA — que envolve o braço com o auxílio de estetoscópio utilizado para ouvir os sons emitidos no peito. O primeiro valor é registrado no instante em que o coração libera o sangue, essa é a chamada pressão sistólica — recomendando-se que não ultrapasse os 12 mmHg. O segundo número é a pressão diastólica, devendo permanecer por volta de 8 mmHg, estabelecendo-se assim o conhecido 12 por 8.

A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelo aumento exarcebado de pressão arterial. Uma pessoa é tratada como hipertensa quando sua pressão fica superior ou igual a 14 por 9 durante grande parte do tempo, essa condição pode agravar o quadro para problemas cardiovasculares, renais e outras disfunções.

Entidades americanas consideram arriscado uma pressão a partir de 13 por 8.

A doença é silenciosa e o ideal é percebê-la através de exames, entretanto esse nem sempre é o caso, em fases mais avançadas os primeiros sintomas que sinalizam um quadro de hipertensão estão listados abaixo.

  • Dores de cabeça;
  • Zumbido no ouvido;
  • Tontura;
  • Falta de ar;
  • Dores no peito;
  • Visão borrada;

Os impactos de uma pressão desequilibrada são mais expressivos ao coração, o órgão é o mais afetado pela condição. A circulação prejudicada pela obstrução nas artérias coronárias, impede uma oxigenação e a irrigação sanguínea satisfatórias, atacando o músculo cardíaco e podendo provocar infarto.

A doença quando já está instalada por bastante tempo, prejudicam o funcionamento dos rins que não conseguem filtrar o sangue corretamente, podendo evoluir em insuficiência renal.

A hipertensão também é uma forte causadora de acidentes vasculares cerebrais, os AVC’s, devido as intensas e constantes agressões sofridas pelas artérias da cabeça por conta dessa pressão irregular. Os vasos não se dilatam o suficiente e podem acabar entupindo, durante picos hipertensivos eles podem acabar rompendo ou completamente obstruídos.

Outro sintoma reportado é o embaçamento da visão, que é causado em hipertensos devido ao impacto da PA nos vasos responsáveis pelo fluxo sanguíneo na retina — tecido localizado no fundo do globo ocular que funciona retendo as imagens e as traduz para o cérebro através do nervo óptico.

Além de derrames, infarto e diversos outros problemas, a PA é responsável por uma sequência de pequenas obstruções e hemorragia cerebral, durante longos períodos de tempo isto danifica os neurônios e pode se agravar em um quadro de demência vascular e perda de memória.

Fonte: Saúde

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