Depressão: Conheça 4 formas da doença

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Tida como o “mal do século” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é definida como a perda ou redução do interesse e prazer pela vida, sendo causa de sofrimento e prostração, muitas vezes sem que haja um motivo aparente.

A doença ainda é um desafio para médicos e especialistas, afetando 320 milhões de pessoas no mundo todo. Parte desse desafio está na variabilidade dos quadros, sendo uma consequências de condições fisiológicas, psicológicas e sociais.

A Depressão Maior — Sendo a forma mais comum e genérica da doença, se divide em leve, moderada e grave. Cada nível necessita de uma diferente abordagem na terapia, mesmo nas sua forma mais fraca não deve ser ignorada.

É o tipo mais comum e genérico. “Seus sintomas são tristeza, angústia, desânimo, culpa e alterações no sono, no apetite, na concentração e na libido que persistem por muito tempo” Volnei Costa, psiquiatra da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos.

O tratamento se apoia na mudança do estilo de vida como prática exercícios físicos, recomendação dada por todos os especialistas, bem como a utilização de antidepressivos e psicoterapia.

A Distímica — Apesar de estar caindo em desuso, ainda é possível encontrar profissionais que reconhecem essa forma do distúbio. Os sintomas são consideravelmente mais leves, chegando a ser quase que impercebíveis, podendo durar por até mais de dois anos.

O paciente, por fim, geralmente se acostuma e convive com o distúrbio sem discutir o tema com ninguém, não importa os danos que estejam sendo causados durante a rotina.

Contudo, existe a possibilidade de agravamento do quadro, podendo ocasionar em sérios problemas para a saúde tanto mental quanto física. O tratamento da doença é feito de uma maneira mais estratégica, valendo-se de psicoterapia. Ao longo das sessões, é possível detectar os sinais e meios mais cabíveis para restringir os sintomas.

Mesmo assim, realização de atividades físicas sempre é algo a se recomendar na hora de levantar o astral dos pacientes.

A Atípica —  “Ela segue um padrão peculiar: em vez de sonolência excessiva, dá insônia. Enquanto nas outras há perda de apetite, nela ocorre um aumento na ânsia por comer”  Ricardo Alberto Moreno, médico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A variação, mesmo tendo esse nome, predomina e geram muitos questionamentos nos especialistas, justamente por essas peculiaridades. Além dessas particularidades, existe uma agravemento dos sintomas ao final do dia e variações de humor são causadas em conjunto com irritabilidade.

Para mais do uso de antidepressivos básicos, os pacientes passam por uma avaliação psiquiátrica para determinar a necessidade do uso de fármacos estabilizadores de humor   muito usados no controle de outros transtornos, tais como bipolaridade.

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