Em Presidente Prudente, aspiradores de mosquitos são operados para combate à dengue

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Prefeituras declaram situação de epidemia

Os Aspiradores

No munícipio de Presidente Prudente— interior do Estado de São Paulo— a Vigiância Epidemiológica está fazendo uso de aspiradores de mosquitos nos bueiros da cidade com a finalidade de reprimir a proliferação do Aedes aegypti, vetor principal de doenças como a dengue.

A cidade registrou 641 casos de manifestação da doença confirmadas, entretanto outras 2,5 mil notificações foram recebidas e um óbito foi fichado neste ano.

Elaine Bertacco, supervisora da Vigilância, afirma que 300 dos cerca de 10 mil bueiros e bocas de lobo da cidade já passaram pela inspeccção. Acoplada a um cano com rede, a máquina tem a capacidade de aspirar os insetos voadores que ocupam o interior dessas valas e possibilita o direcionamento da aplicação dos inseticidas. Grande parte dos locais que passaram pela vistoria continha lixo, em especial derivados de plástico como garrafinhas e copos— objetos que armazenam água parada após as chuvas, o que torna esses locais propícios para a proliferação das larvas do mosquito.

Os insetos capturados são analisados, caso exista detecção do Aedes aegypti é realizada a aplicação orientada do inseticida.

Após a morte de uma mulher de 49 anos, na terça-feira passada (7), o temor em volta da dengue aumentou na cidade. A equipe médica da Santa Casa de Misericórida, local de internação da paciente, atestou o óbito. Com histórico de diabete, a causa da morte ainda nescessita ser assentida oficialmente, de acordo com a Vigilância Epidemiológica.

Ao todo, circulam em Presidente Prudente os sorotipos 1 e 2 da doença— a presença do segundo sorotipo apenas foi constatada na cidade em 2010.

Cenário de Epidemia
Apesar de os números registrados de casos confirmados esteja em queda na cidade de São José do Rio Preto, foi demonstrado em um levantamento que o índice de infestação do Aedes aegypti ainda se encontra muito elevado. O indíce de domicílios com larvas é quase duas vezes o recomendado pelo Ministério da Saúde, chegando a 1,8% nas regiões analisadas. Detectou-se 360 criadouros do mosquito, dos 20 mil imóveis examinados.
Foi informado pela prefeitura a queda em comparação à pesquisa realizada no mês de janeiro, que havia apontado presença das larvas em 3,7% das casas. O município passa por uma epidemia de dengue, com 17.755 casos registrados sendo que 10.346 já foram confirmados, em soma a esses dados, ocorreram 6 mortes em decorrência da doença— neste ano.

Já na prefeitura de Birigui, localizada na região noroeste do Estado, anunciou nesta terça-feira situação de epidemia devido ao avanço da doença. Houveram 2.557 casos positivos registrados na cidade, desde janeiro, além dos que ainda são investigação que somam mais 1.901 à conta. Um idoso de 78 anos e uma jovem de 24, vieram a óbito tendo dengue confirmada como causa. Mais três mortes ainda passam por investigação.

Um centro de hidratação foi instalado pela Secretaria da Saúde no pronto-socorro muncipal, em decorrência do elevado número de pacientes que apresentaram sintomas da doença.

Fonte: Estadão.

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