Conheça as novas tecnologias médicas que estão chegando para mudar o mundo e salvar vidas

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MIT desenvolve pílula de insulina que pode substituir injeções diárias

Novas tecnologias estão a todo momento causando grande avanço na área médica, e essas ferramentas possuem um enorme potencial para conter surtos, controle de infeccções e inclusive dar suporte no fornecimento de suprimentos para salvar vidas em regiões carentes e remotas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) retrata que mais de 1 bilhão de pessoas são afetadas pelas chamadas doenças tropicais negligenciadas (DTN’s) e causam prejuízo todos os anos bilhões de dólares para os países em desenvolvimento.

Populações em pobreza, que são expostas diretamente aos vetores dessas doenças e sem saneamento básico são as mais atingidas por esses males, que em condições tropicais são predominantes.

Em acréscimo a esse cenário, infecções virais que haviam sido praticamente aniquiladas há um século, como sarampo e tuberculose, estão reaparecendo novamente. Enquanto isso, doenças mais ordinárias e sucetíveis à tratamento causam milhares de mortes que poderiam ser evitadas todo ano— como o vírus da gripe, por exemplo.

A OMS alerta sobre uma leva de drogas falsificadas para leucemia em circulação pelas Américas e pela Europa. Médicos rastreram vestígios de ingredientes do Viagra e até mesmo ecstasy em medicamentos supostamente antimaláricos.

O mercado de drogas legalizadas é superior ao de narcóticos ilegais, isso atraiu a atenção dos traficantes; e quando não há recuperação dos pacientes após o uso de um remédio adulterado, os médicos normalmente apontam para a doença, e não para o medicamento.

Agora, cientistas da IBM que estão desenvolvendo âncoras criptografadas, impressões digitais adicionados aos produtos e conectadas em um blockchain, banco de dados descentralizado que é muito utilizado para registrar transações, que garantem a autencidade do medicamento.

Essa âncora menor que um grão de areia, pode assumir variadas formas— por exemplo, um código óptico alocado em uma cápsula que permite a distinção de medicamentos falsos, quase da mesma maneira utilizada para identificar diamentes verdadeiros.

Incorporar as âncoras à uma tinta magnética ingerível, é uma forma estudada pelos pesquisadores, isso poderia ser utilizado para revestir comprimidos antimaláricos. O código ficaria visível quando em contato com água, isso garantiria para os consumidores a autenticidade das pílulas.

Sendo altamente seguras, as âncoras fornecem aos pacientes, médicos e demais profissionais do setor uma segurança adicional já que os códigos de identificação não podem ser duplicados ou copiados. Visto que o cenário farmacêutico está cada vez mais fraudulento, essa inovação poderá ser um grande avanço para uma melhora na qualidade de vida das pessoas.

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