O setor da saúde hoje caminha para um cenário regulatório mais complexo. A indústria percebe uma proliferação infinita de novas regulamentações que irão entrar em atividade nos próximos anos.
Enquanto isso, os reguladores encaram a responsabilidade de garantir a proteção dos pacientes e melhorar o sistema público de saúde através da inovação, como uma resposta rápida e eficaz à crescente onda de mudanças tecnológicas na ciência médica.
O relatório de pesquisa “O futuro das regulamentações: Projeções para 2025”, realizado pelo Deloitte Centre for Health Solutions, instituição reconhecida mundialmente, aponta como a indústria enfrentará o futuro das questões regulatórias e enfatiza a necessidade de uma relação colaborativa com os órgãos reguladores no setor, incluindo como prioridade também o investimento em tecnologias desenvolvidas com o intuito de levar aos pacientes resultados mais positivos e inovadores.
O estudo induz quatro projeções para que se tenha, nas empresas do setor, um ambiente moderno e colaborativo que incentive a transformação cultural da indústria, no sentido de melhorar a prestação de cuidados aos pacientes e em conjunto as estratégias comerciais.
Isso porque entregar soluções eficazes para os pacientes demanda, por parte dos reguladores e do segmento da saúde, o desenvolvimento de sistemas eficazes, o implemento de inovação tecnológica com o intuito de gerar melhorias e a aquisição de novos talentos e habilidades. Se adequar a essas exigências, significa caminhar para uma visão mais confiante do futuro.
As quatro projeções para 2025:
1. Uma coordenação global dos reguladores, que até 2025, estarão alinhados nacional e internacionalmente para incentivar a colaboração na autorregulação e corregulação das organizações no setor;
2. Em uma relação mais mutualística entre os órgãos setoriais e reguladores para cooperarem em prol do benefício mútuo. Compartilhamento de dados entre indústria e reguladores, automatizando a produção de relatórios com intuito de definir orientações de dados em segmentos com melhores resultados;
3. A tecnologia Blockchain utilizada como uma nova abordagem em gestão de dados. Algo que já é aproveitado industrialmente na oncologia, e que pode ser passado para verificação diversificada de dados como exames clínicos, por exemplo;
4. Uso de inteligências artificiais (AI’s), originação de linguagem natural e automação robótica de processos serão ordinários em exames clínicos e simplificarão atividades e análises com o intuito de acelerar tomadas de decisão.
Fonte: Deloitte