Os hormônios produzidos pela tireoide, tem a sua importância no metabolismo do organismo. Quando nos deparamos com algum problema que bloqueia ou reduz os níveis desses hormônios, o corpo terá consequências graves, metabolismo lento, retenção de liquido, fadiga, problemas de memórias.

Escrevo este post, para esclarecer um assunto que tem se polemizado nos últimos anos no meio cientifico, que é o uso ou não de flúor.

É importante lembramos que ingerimos flúor diariamente, na água, na escovação, encontramos fluoreto em medicamentos. Não entrarei no mérito do uso durante a escovação, já que não sou odontóloga, entretanto, já temos comprovações cientificas de que esse flúor ingerido em poucas doses diariamente, é prejudicial.

Assim como o iodo, o flúor tem sua absorção pela mesma via, ocorrendo uma espécie de competição, com isso, consumos altos flúor são fatores que em humanos influenciam na deficiência do iodo, muito flúor pouco iodo sendo captado.

A postura científica atual em relação à fluoretação pode estar mudando justamente no país onde a prática começou. Em 2006, após passar mais de dois anos revisando e debatendo centenas de estudos, um comitê do Conselho Nacional de Pesquisa (NRC, na sigla em inglês) publicou um relatório que deu um toque de legitimação a algumas das antigas colocações feitas pelos opositores da fluoretação. O relatório concluiu que o atual limite de fluoreto na água potável, indicado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) – 4 miligramas por litro (mg/L) – deveria ser diminuído por causa dos altos riscos, tanto para crianças como para adultos. Nas crianças, a exposição constante ao fluoreto a 4 mg/L pode descolorir e desfigurar os dentes permanentes – a fluorose dental. Nos adultos, pode aumentar o risco de fraturas ósseas e, possivelmente, de fluorose esqueletal moderada, doença que provoca enrijecimento das articulações. A maior parte da água potável fluoretada contém muito menos fluoreto que o limite indicado pela EPA, mas a situação é inquietante, pois ainda há muita incerteza sobre a quantidade adicional de flúor que ingerimos por meio da alimentação, bebidas e produtos de higiene bucal. Além disso, o conselho criado pelo NRC observou que o fluoreto pode também desencadear problemas de saúde mais sérios, como câncer ósseo e danos ao cérebro e à tireóide. Embora esses efeitos ainda não estejam provados, o NRC argumenta que precisam ser mais bem estudados.

 

PARA CONHECER MAIS

Patterns of fluoride intake from birth to 36 months. Steven M. Levy, John J. Warren, Charles S. Davis, H. Lester Kirchner, Michael J. Kanellis e James S. Wefel, em Journal of Public Health Dentistry, vol. 61, no 2, págs. 70-77, junho de 2001.

Patterns of fluoride intake from 36 to 72 months of age. Steven M. Levy, John J. Warren e Barbara Broffitt, em Journal of Public Health Dentistry, vol. 63, no 4, págs. 211-220, dezembro de 2003.

Timing of fluoride intake in relation to development of fluorosis on maxillary central incisors. Liang Hong, Steven M. Levy, Barbara Broffi tt, John J. Warren, Michael J. Kanellis, James S. Wefel e Deborah V. Dawson, em Community Dentistry and Oral Epidemiology, vol. 34, no 4, págs. 299-309, agosto de 2006.

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